domingo, julho 09, 2017

Como era a mente dos nazistas?


Analisar a psicologia e entender as motivações dos criminosos nazistas, entendendo como eles foram capazes de tantas crueldades é um sonho de boa parte dos psicólogos. Esse sonho foi realizado por Leon Goldensohn, um psicólogo norte-americano chamado para analisar a saúde mental dos réus do tribunal de Nuremberg.
Goldensohn passou horas conversando com eles, fazendo perguntas que iam da infância ao gosto artístico. Com  isso ele realizou um interessante diagnóstico de mentes psicopáticas, publicado com o título de As entrevistas de Nuremberg.
O psicólogo considerou que Rudolf Hess, o vice-líder do partido nazista estava realmente incapacitado mentalmente na época do julgamento. Ele não se lembrava da infância ou da mãe. Parecia estar sempre sentindo dor e nos últimos tempos tornou-se paranóico com a qualidade da comida da prisão.
Hanz Frank, governador da Polônia no período de ocupação nazista parecia atormentado pelas acusações de ser responsável pelos campos de concentração. Botava a culpa na esposa, que o incentivara a entrar no partido nazista.
Hermann Goering, comandante da Luftwaffe, dizia que as atrocidades eram cometidas por Goebbels e por Himmler e muitas vezes dizia ter mais poder que Hitler.

Rudolf Hoss, comandante de Auschwitz admitia tranquilamente que matara ou mandara matar mais de dois milhões de judeus. Orgulhava-se de ter melhorado a máquina de morte nazista. Apesar disso, dizia-se calmo e bom marido. 

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