Até há
pouco tempo, achava-se que as experiências nazistas em campos de concentração
eram apenas demonstrações de sadismo, sem qualquer tipo de metodologia
científica que tornasse os resultados válidos. No entanto, pesquisa recente,
realizado pelo Instituto Max Planck, na Alemanha, mostra que os nazistas
avançaram em diversas áreas.
As
pesquisas sobre hipotermia (efeito do frio sobre o corpo humano), por exemplo,
só puderam avançar graças à total falta de ética dos cientistas nazis. Eles
colocavam prisioneiros em banheiras repletas de gelo para saber quanto tempo uma
pessoa aguentava em frio extremo e o que melhorava a expectativa de vida, uma
pesquisa importante em vista dos aviadores alemães que caiam nos mares gelados
do norte da Europa. Eles descobriram, por exemplo, que protegendo o pescoço,
aumentavam a chance de sobrevivência, razão pela qual os coletes salva-vidas a
partir de então passaram a ter uma proteção para o pescoço.
Além
disso, os nazistas fizeram pesquisas importantes, relacionando,
estatisticamente, o cigarro com o câncer de pulmão.
Na área
de anatomia, os alemães eram os únicos que tinham a possibilidade de dissecar
pessoas vivas para ver como funcionava o organismo. Sigmund Rascher,
responsável pelo campo de concentração de Dachau, dizia que era o único que de
fato conhecia a fisiologia humana, pois “fazia experiências com homens, e não
com ratos”.
A grande
questão é se temos autorização ética para usar os resultados dessas pesquisas.
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